Além de mitigar erros, coletar exemplos de processos logísticos ajuda a compreender o papel essencial dos processos, responsáveis por fazer com que a produção e distribuição de produtos seja fluida e eficiente, impactando diretamente na produtividade de qualquer operação.
Alguns dos principais processos logísticos, são:
- Gestão de estoque
- Gestão de pedidos
- Transporte e distribuição
- Gestão de fornecedores
- Armazenagem
Nesse artigo, vamos entender como os processos logísticos funcionam e ver exemplos de como algumas das maiores companhias do mundo otimizam seus processos.
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O que são processos logísticos?
Processos logísticos são etapas geralmente interligadas, responsáveis por garantir que as atividades essenciais de uma operação sejam realizadas. No caso da gestão de supply chain, envolve a compra, armazenagem, produção e entrega de produtos, assegurando um andamento fluido entre todas as etapas, da aquisição de matéria-prima até a porta do cliente.
Por isso, além dos processos essenciais, como transporte e armazenagem, podemos destacar os processos internos, como:
- Picking e packing
- Etiquetagem
- Gestão de pedidos
- Atendimento ao cliente
- Recebimento e conferência de mercadorias
Em cada uma dessas etapas reside não apenas a eficiência operacional de uma empresa, mas também sua lucratividade. Processos logísticos desalinhados e ineficientes podem sugar a produtividade, impactando a margem de lucro no transporte e causando prejuízos.
Exemplo de processos logísticos das maiores empresas do mercado
A seguir, separamos os principais exemplos de processos logísticos para ajudar sua empresa a buscar oportunidades
Gestão de estoque da Amazon
Para que a gestão de estoque seja eficiente, é essencial controlar o inventário de produtos, prezando pelo equilíbrio total, ou seja, sem faltas ou excessos. Nesse sentido, a tecnologia pode se tornar uma grande aliada para minimizar os custos.
A Amazon utiliza algoritmos avançados, análise de dados em tempo real e armazenagem inteligente para garantir que todos os centros de distribuição sejam abastecidos com produtos suficientes para atender à demanda, minimizando simultaneamente o excesso de estoque.
Um case nacional para benchmarking é o da C&A com a Palantir, que se juntaram para impulsionar a gestão de estoque e logística com inteligência artificial.
Leia também: Como a IA pode otimizar processos internos?
Gestão de pedidos do Alibaba
O gerenciamento de produtos é um processo amplo, que envolve o recebimento, processamento e atendimento de pedidos, envolvendo desde o cadastro no sistema até o empacotamento para entrega.
O Alibaba, uma das empresas de comércio eletrônico mais bem-sucedidas do mundo vende de tudo, com uma grande variedade de itens a disposição. Para se ter ideia, uma busca por “cortina” tem cerca de 163.664 resultados e um levantamento de 2013, constatou que a empresa atendeu cerca de 231 milhões de compradores – uma média de 49 encomendas por consumidor.
Como dar conta do volume de processamento?
A companhia investe em tecnologia de ponta para garantir uma experiência de compra eficiente, prezando pela abordagem customer centric e processando informações de maneira automatizada.
Transporte e distribuição da FedEx
Um exemplo de processo logístico que não poderia faltar é referente as etapas de transporte e distribuição, uma das áreas mais conhecidos da logística e supply chain.
Esse processo envolve a movimentação dos produtos do local de origem para o destino final e para ter sucesso, definir transporte e rotas inteligentes é um passo essencial para o sucesso, mas a gestão de armazéns e centros de distribuição também é fundamental.
A FedEx é um exemplo de excelência nessa fase, mantendo rede de rotas aéreas e terrestres Quanto mais opções de modais e entregas, mais flexibilidade é possível oferecer para o cliente, assim como melhorar o tempo da entrega.
Se está no começo do negócio, é essencial entender quais estratégias de crescimento que funcionam para transportadas, além dos tipos de cargas para impulsionar os resultados.
Gestão de fornecedores da Toyota
O relacionamento com fornecedores é um dos pilares da logística empresarial. Além de garantir um nível de serviço maior, ajuda na negociação de melhores preços e condições, envolvendo até o intercâmbio de boas práticas e estratégias.
A Toyota é um bom exemplo quando o assunto é logística colaborativa e construção de parcerias sustentáveis, já que mantém relacionamentos duradouros com seus fornecedores da indústria automotiva, garantindo entregas just-in-time e componentes de qualidade para seus carros.
A montadora investe em uma abordagem unificada, permitindo que os fornecedores criem junto com eles, fornecendo inovação, insights e valor para todas as partes envolvidas, prezando por uma estratégia aberta e transparente.
Construir relacionamentos de qualidade e estratégicos nem sempre é fácil, mas a colaboração é uma das maiores tendências da logística do futuro, focando principalmente na resolução de problemas que afetam toda a cadeia.
Leia também: Transformando a logística por meio da colaboração
Devoluções na Zappos
O processo de devolução não é complexo apenas para a empresa, para o cliente também. Normalmente repleto de burocracia e atrito, pode ser uma oportunidade para ganhar a preferência dos clientes, transformando “dor de cabeça” em um momento mais simples.
A varejista online Zappos, ganhou fama pelo processo de devoluções facilitado. Os compradores podem solicitar a devolução direto com o serviço de atendimento, que fornece instruções e etiquetas de devolução pré-pagas. Assim que o produto é devolvido, a empresa verifica avarias e procede com o reembolso ou troca.
Além da praticidade, a Zappos oferece frete grátis para devoluções, reembolsos rápidos e prazo de até 365 dias para devolução, fortalecendo o relacionamento e melhorando a experiência do cliente.
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Gestão da cadeia de suprimentos da Coca-Cola
A gestão da supply chain envolve a coordenação de múltiplas atividades, da matéria-prima até o item finalizado, pronto para ser entregue ao consumidor final. Por envolver várias áreas e times, é essencial que a gestão tenha foco em reduzir os custos e potencializar a eficiência.
Nesse sentido, a Coca-Cola é um grande exemplo de gestão de negócios e logística integrada. Com uma atuação global, a companhia tem uma cadeia de suprimentos ampla e complexa, mas garante a entrega dos produtos em todo o mundo através do relacionamento com fornecedores, análise de dados e previsão de demanda e sistemas avançados de logística, só para citar alguns.
Qual a função dos processos logísticos?
Os exemplos de processos logísticos mostram o papel essencial de cada fluxo, garantindo que a produção e distribuição de produtos seja fluida e eficiente, envolvendo planejamento e estratégia para que a distribuição de materiais, gestão de equipe e tecnologia sejam otimizados.
Nesse sentido, todos os processos logísticos, externos e internos, estão interligados, ou seja, cada um representa uma etapa de alguma atividade maior e devem operar em harmonia para melhorar a satisfação dos clientes e estar em conformidade com os padrões de qualidade definidos pela empresa.
Por que a gestão de processos logísticos é importante?
Criar, desenvolver e melhorar os processos logísticos oferece diversas vantagens ao negócio, principalmente no que diz respeito à economia e gestão com foco em performance.
Quando uma empresa investe tempo e energia na criação de um processo, consegue:
- Aumentar a produtividade do time;
- Reduzir desperdícios;
- Aumentar a qualidade do nível de serviço;
- Firmar parcerias estratégicas;
- Identificar gargalos e alavancas de crescimento.
Em suma, definir processos logísticos que funcionam para a realidade e os objetivos da companhia tendem a potencializar a vantagem competitiva, criando mais oportunidades de crescimento e faturamento para o negócio.
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Amanda Moura é formada em Ciências Sociais e do Consumo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e se dedica a estudar comportamento, consumo e tendências.
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