A gestão de pessoas evoluiu ao longo dos anos, e no supply chain não foi diferente. Neste artigo, vamos explorar um pouco mais sobre a contratação em logística, perfil ideal de profissionais e como você pode identificar os melhores talentos para sua empresa.
Empresas bem-sucedidas são fruto de uma série de elementos, que juntos, as tornam mais competitivas, eficientes e rentáveis. O sucesso pode ser atribuído a uma gestão efetiva, um planejamento bem feito, estratégia de crescimento definida, ou até mesmo, todos esses fatores juntos.
Independente das razões, todas possuem algo em comum: uma boa gestão de pessoas, com um um time talentoso e colaborativo por trás dos resultados. Para ter ideia, empresas com colaboradores engajados apresentam um aumento de 21% na lucratividade.
Agora, você deve estar se perguntando: como posso contratar os melhores talentos? Embora não exista uma fórmula, você pode seguir boas práticas que te ajudarão a encontrar e contratar grandes talentos.
Neste artigo, você aprenderá a identificar e selecionar os melhores talentos para sua empresa, dicas de como implementar um processo seletivo eficiente e mais. Confira!
A logística do futuro, também chamada de logística 4.0, é conhecida por sua eficiência, agilidade e principalmente tecnologia, responsável por impulsionar a produtividade da cadeia de suprimentos através da otimização de processos.
Apesar dos inúmeros benefícios, a transformação digital na logística tem uma série de desafios, principalmente quando o assunto é gestão de pessoas.
Isso acontece porque há uma confusão generalizada sobre o papel das novas tecnologias no trabalho, gerando um único cenário possível: uma batalha entre homem e máquina. Mas a verdade é que as perspectivas são de colaboração – não é homem versus máquina e sim, homem e máquina.
Ou seja, é preciso investir na capacitação desses profissionais a fim de extrair o melhor de ambos.
Não importa o quanto a Nova Logística esteja sendo moldada por novas tecnologias, é preciso que os colaboradores sejam capacitados para operar os novos programas e softwares, gerando insights úteis para o negócio.
Em outras palavras, mesmo que tecnologias emergentes como IA, IoT e tantas outras estejam impulsionando a operação logística, um profissional talentoso tende a contribuir não apenas para a contínua evolução do setor – cada vez mais estratégico -, mas ajuda a empresa a conquistar seus objetivos e metas.
Investir em um bom processo seletivo, além de gerar resultados positivos, reduz os custos com a gestão de pessoas. Segundo o Undercover Recruiter, contratar um novo funcionário pode custar 1,25 a 1,4 vezes o salário base quando você inclui benefícios e de acordo com outro levantamento da Bazz Consultoria, os custos podem chegar a 15 vezes um salário.
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Como vimos, há uma grande expectativa que o perfil do profissional de logística se torne-se cada vez mais tech. Apesar disso, existem outras habilidades que são fundamentais para um bom desempenho profissional, principalmente, porque ele está envolvido em várias etapas da produção.
Embora o perfil varie de acordo com os objetivos da vaga e suas funções no dia a dia, alguns especialistas dividem o perfil do profissional em dois: um mais voltado para o lado operacional-técnico e outro para as soft skills – sem deixar de lado capacidades técnicas.
Sendo assim, enquanto um tem um nível de conhecimento abrangente sobre diversos temas – nível de serviço, custos, supply chain e sustentabilidade por exemplo – , o outro tem boa capacidade técnica, no entanto, apresenta grande foco em competências interpessoais, como comunicação e resiliência.
Nada impede que um mesmo profissional tenha ambas características fortes, o importante é que o perfil seja capaz de atender as necessidades do dia a dia.
No fim, o que vale é a capacidade do colaborador de entender a operação, reagir rapidamente, minimizar eventuais problemas, de se relacionar adequadamente e principalmente, gostar de aprender, afinal, a cadeia de suprimentos está mudando rapidamente, o que exige adaptação.
Neste sentido, habilidades analíticas são bem-vindas, já que o volume de informações que podemos acessar hoje é inédito. Antecipar problemas e encontrar padrões, por exemplo, pode ser um passo estratégico fundamental para alavancar a carreira e trazer resultados para o negócio.
Em outras palavras, independentemente do perfil, é essencial ao profissional da Nova Logística a capacidade de olhar para uma situação que não vai bem, levantar a mão e ter a proatividade de encontrar soluções.
Antes vista como centro de custos, a logística alcançou um novo espaço dentro das companhias, tornando-se parte ativa da estratégia.
Essa mudança também impactou os profissionais do setor, que se viram desempenhando novos papéis e adquirindo novas competências, como habilidade analítica e tecnológica.
Por esse motivo, é fundamental que as empresas estejam atentas aos novos desafios, buscando e capacitando os colaboradores. Em outras palavras, realizado uma gestão de pessoas realmente efetiva, acompanhando todas as mudanças na logística.
Lembre-se, um bom colaborador é fundamental para uma empresa rentável.
Uma vez que a área está em constante evolução, é essencial que o profissional de logística também seja mais dinâmico, flexível e orientado para o desenvolvimento constante, o famoso lifelong learning (a habilidade de aprender durante toda a vida).
Além de entender sobre temas já tradicionais desse setor, como estruturas de armazenagem, centro de distribuição, transporte e rotas inteligentes, por exemplo, ter uma visão integrada do processo, além das chamadas soft skills, é fundamental para desempenhar um bom papel.
Lembre-se: qualquer habilidade pode ser aprendida, e é fundamental que a empresa tenha proatividade e interesse em capacitar seus colaboradores.
A seguir, separamos 9 habilidades que um profissional de logística deve desenvolver ao longo da carreira, e que tendem a tornar a sua busca por talentos mais fácil e eficiente.
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Com o avanço da tecnologia, ter familiaridade com dados, números e planilhas pode levar um profissional mais longe. Ter a habilidade de transformar dados em conhecimento útil é uma das principais demandas para o futuro, principalmente da cadeia logística.
Uso de ferramentas e softwares que automatizam e facilitam o trabalho é essencial para aumentar a produtividade. Portanto, ter familiaridade com sistemas como Enterprise Resource Planning (ERP), Warehouse Management System (WMS) e Transport Management System (TMS) é essencial para esse profissional.
A capacidade de interagir e trabalhar em equipe é importante para qualquer carreira, inclusive no setor de logística. É fundamental que o profissional seja capaz de se relacionar e colaborar com outros funcionários, construindo boas relações interpessoais e solucionando eventuais conflitos.
Um colaborador com essa habilidade é capaz de influenciar positivamente os demais, tirando o melhor de cada um. Mais eficaz que falar é fazer, e nesse caso, esses profissionais tendem a liderar pelo bom exemplo.
A cadeia de suprimentos está cada vez mais ágil e dinâmica, o que exige respostas rápidas e eficientes.
Na maioria das vezes, essa velocidade na tomada de decisão pode gerar estresse e mesmo queda de produtividade. Por isso, é fundamental que o profissional trabalhe habilidades como resiliência e foco, a fim de preparar-se melhor para situações lidar com cenários adversos
Muitos especialistas e CEOs dizem que a logística do futuro está acontecendo hoje. Isso exige planejamento e visão estratégica do profissional, principalmente se ele ocupa posições de liderança na logística.
Avaliar novas tendências, estar atento a oportunidades e realizar benchmarking é fundamental para elaborar estratégias resilientes e que diferencie o negócio da concorrência, sem perder a essência.
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Embora listas e rotina façam parte do dia a dia do profissional de logística, os dias não são todos iguais, e a todo instante é preciso solucionar diferentes problemas. Para lidar com imprevistos, o colaborador precisa exercitar seu dinamismo e flexibilidade, gerenciando o que precisa ser feito e lidando com eventuais desafios.
Pelo papel que se torna cada vez mais estratégico dentro das empresas, o profissional do setor precisa compreender o papel de outras áreas, seus projetos e metas e como elas afetam a logística.
Esse comportamento exige proatividade e agilidade, afinal, muitas vezes é preciso que o colaborador seja capaz de antecipar e resolver problemas de maneira autônoma. Além de estar mais preparados para enfrentar desafios, profissionais proativos tendem a ser mais inovadores.
A busca constante por conhecimento é fundamental para os profissionais da Nova Logística. Como a cadeia de suprimentos está em constante evolução, é comum que na mesma proporção que novas habilidades são criadas, outras desapareçam.
Estar ciente desse movimento exige um posicionamento de “eterno aprendiz”, essencial para qualquer colaborador. O lifelong learning é um dos maiores motores da inovação, pois leva a empresa a novos mercados, segmentos e práticas. Portanto, buscar por profissionais que também procuram aprender constantemente é investir em um futuro mais inovador!
Um dos maiores desafios na gestão de pessoas é definir um bom processo seletivo na logística é não saber o que está realmente procurando em um candidato. Para evitar que isso aconteça, defina critérios que possam guiá-lo ao longo das entrevistas, sem deixar todo o trabalho para a sua própria percepção ou intuição.
Para aumentar a previsão e a clareza sobre o perfil dos candidatos e o que está buscando, reúna-se com a equipe responsável e comece definindo três diretrizes:
Enquanto novas tecnologias emergem na cadeia logística, habilidades multidisciplinares também ascendem no setor, tornando-o ainda mais estratégico para as organizações com uma gestão de pessoas forte.
Profissionais do futuro devem ser capazes de entender sobre o core business, fazendo correlações, implementando soluções estratégicas e sendo defensores do negócio como um todo.
Enquanto a especialidade é sempre bem-vinda, um perfil mais generalista tende a caminhar por diversos setores de maneira objetiva, montando um quebra-cabeça que gera valor para a companhia.
Nesse sentido, integrar diferentes áreas facilita a criação de novas soluções e é uma grande tendência para os próximos anos. A Amaro, por exemplo, passou a ter DEVs em logística, ampliando sua visão sobre o uso de tecnologia, reduzindo eventuais gargalos e aumentando a eficiência.
A logística do futuro já chegou: é um ambiente diferente, imprevisível e de alta competitividade, e embora exija resiliência requer também flexibilidade. Nesse cenário, a ferramenta tecnológica por si só não é a solução, o desenho de processos sim.
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