Recentemente, a Shein anunciou parceria com a plataforma de envios Pegaki, do Grupo Intelipost, com o objetivo de oferecer escalabilidade aos associados.
Em uma operação de “drop off”, a tecnologia da Pegaki irá permitir que a Shein agilize suas operações, simplificando o processo da primeira milha e a gestão do despacho de pedidos transacionados com origem no Brasil.
De acordo com a Pegaki, a parceria irá proporcionar “um ganho de desempenho e maior comodidade” em comparação ao envio realizado por instituições convencionais de logística.
Segundo Daniel Frantz, VP de Logística do Grupo Intelipost e fundador da Pegaki, “a logística no Brasil enfrenta desafios em escalar as operações, devido ao alto custo de coleta, capacidade operacional limitada e uma experiência de entrega muitas vezes insatisfatória. A Pegaki foi criada justamente para solucionar essas dores do mercado”.
O crescimento da plataforma realmente impressiona, confirmando seu grande potencial de inovação no meio logístico. Atualmente, a Pegaki gerencia mais de 4 milhões de pedidos mensais, possui uma rede de 3.000 pontos de envio e atende a mais de 100 mil vendedores – no último ano, o volume de pedidos aumentou mais de 10x.
Há 5 anos ninguém conhecia ou falava sobre o modelo de Pudos, pontos de retirada ou coleta no Brasil. Os grandes e-commerces nasceram das lojas físicas e estavam começando a integrar suas próprias lojas ao e-commerce.
“Hoje o modelo omnichannel está presente em todas as grandes redes e players que nasceram 100% digital, como Mercado Livre, Shopee e Shein, que encontraram nos Pudos uma solução para otimizar sua logística.”
João Cristofolini, co-founder da Pegaki
Para Cristofolini, o modelo da pudos trouxe inovação e otimização para as empresas, mesmo aquelas que já nasceram no digital.
Nesse cenário em constante transformação, João ainda ressalta a importância de se preparar para o futuro, uma das maiores missões da Escola da Nova Logística da qual é co-founder e mentor: “na ImLog queremos mostrar justamente as tendências para os próximos 5 anos, o que ninguém está vendo hoje que se tornará realidade no futuro, o que as grandes empresas de fora estão fazendo e ainda ninguém fez por aqui.”
Enquanto isso, a Shein mira cada vez mais alto
Além da parceria com a Pegaki, a varejista chinesa anunciou parceria com o governo brasileiro para abrir 2 mil fábricas, investindo cerca de R$750 milhões e gerando 100 mil empregos.
Ainda recentemente, iniciou a produção no Rio Grande do Norte em parceria com a fábrica Coteminas, confirmando que o país tem potencial para se tornar um hub de produção local e exportação.
De acordo com Felipe Feistler, general manager da Shein no Brasil, “o País tem uma boa inserção no continente e tem uma capacidade industrial muito grande. Estamos surfando na onda do nearshoring, ou seja, encurtando nossas cadeias de produção, e enxergamos o Brasil como um polo exportador para a América Latina”.
Mesmo há pouco tempo no Brasil, as varejistas asiáticas, Shein, Shopee e AliExpress são um fenômeno de vendas. Em 2021, Shein e Shopee faturaram mais de R$ 10 bilhões apenas no Brasil, superando empresas nacionais como Marisa e Casas Bahia. No ano seguinte, a Shein quadruplicou de tamanho e conquistou 5% de todo o varejo de vestuário nacional.
Quer desenvolver as habilidades necessárias para se tornar um líder da Nova Logística? Conheça a Imersão Executiva da ImLog e não perca a oportunidade de compartilhar seus desafios com os maiores executivos de logística do país, incluindo João Cristofolini, fundador da Pegaki e autor de 7 livros, dentre eles o best-seller Saída de Mestre: Estratégias para compra e venda de startups (Editora Gente).
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Amanda Moura é formada em Ciências Sociais e do Consumo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e se dedica a estudar comportamento, consumo e tendências.
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