Os planos da Arábia Saudita para se tornar “centro logístico global” para Ásia, Europa e África

Com uma localização geográfica estratégica, o país deseja se tornar um centro logístico global para essas regiões, e prevê a construção de 59 centros logísticos até 2030. As informações são do Supply Chain Quarterly.
Os planos da Arábia Saudita para se tornar “centro logístico global” para Ásia, Europa e África

O plano de expansão logística da Arábia Saudita já começou e, para desenvolver a indústria nacional de serviços logísticos, o Ministério dos Transportes e Serviços Logísticos (MOTLS) da Arábia Saudita pretende melhorar as estratégias de exportação, expandir as oportunidades de investimento e estabelecer parcerias com o setor privado.

Segundo os líderes sauditas, os investimentos já ajudaram o país a subir 17 posições no Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial, avançando para a 38ª posição no ranking internacional de eficiência logística. Com os atuais esforços, o objetivo é alcançar o top 10 até 2030.

O plano da Arábia Saudita para se tornar centro logístico global

O plano de expansão inclui a abertura de 59 centros, com uma área total de mais de 100 milhões de metros quadrados. Serão: 

  • 12 centros na região de Riade;
  • 12 na região de Meca;
  • 17 para a Província Oriental;
  • 18 em outras regiões.

Atualmente, 21 centros estão em desenvolvimento com conclusão prevista até 2030, e de acordo com a Arábia Saudita, uma vez que estiverem prontos, permitirão às indústrias locais exportar produtos nacionais de forma eficiente, apoiar o comércio eletrônico e facilitar ligações rápidas entre centros logísticos e CDs em várias regiões, cidades e províncias. 

O plano também facilita o rastreamento e o processo de obtenção de licenças de atividade logística com a chamada “licença logística unificada”. Até agora, as autoridades do país concederam 1.500 licenças para empresas de logística locais, regionais e internacionais.

Perspectivas futuras

Ao longo dos anos, a Arábia Saudita implementou diversas iniciativas e fez desenvolvimentos significativos no setor, expandindo suas contribuições financeiras, econômicas e de desenvolvimento.

Espera-se que com a criação de portos, redes ferroviárias e rodoviárias, a contribuição do setor dos transportes e da logística para o produto interno bruto (PIB) aumente de 6% para 10%, além de gerar mais de 200 mil empregos.

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  • Amanda Moura

    Amanda Moura é formada em Ciências Sociais e do Consumo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e se dedica a estudar comportamento, consumo e tendências.

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