Para que serve a sustentabilidade em um negócio? Conquistar clientes preocupados? Alcançar investidores exigentes? Economizar nos custos, fazer um bom marketing, agir com responsabilidade?
Todas essas alternativas são verdadeiras. Não é à toa que o ESG — Environmental, Social, and Corporate Governance — se tornou um termo tão comum no mundo corporativo.
De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), 95% das empresas brasileiras afirmam nortear-se a partir dos valores ESG na hora de criar estratégias de negócios.
Não é uma preocupação apenas dos gestores, mas também do público. Valores ESG são ativamente procurados por consumidores na hora de escolherem produtos e serviços.
Uma pesquisa da Economist Intelligence Unit (EIU) com a WWF, de 2021, aponta que a busca por produtos sustentáveis cresceu 71% nos cinco anos anteriores.
O interesse também é observado de outras maneiras: em 2019, a cobertura jornalística de protestos ambientalistas cresceu 103%, ainda de acordo com a mesma pesquisa.
Ou seja: entre tantas empresas concorrentes nas mais diversas áreas, a conscientização pode ser, muitas vezes, o desempate para que alguém se torne cliente.
“Os PUDOs (Pick Up & Drop Off) , por exemplo, conseguem reduzir entre 30% e 50% a emissão de CO² comum ao processo logístico”
João Cristofolini
Cofundador da ImLog
Mas e na logística, especificamente?
Neste caso, a sustentabilidade traz todos os efeitos citados e também outro, de suma importância para qualquer empresa: competitividade.
As pessoas estão buscando a logística verde para receber suas encomendas e estão escolhendo quem, de fato, promove ações sustentáveis dentro de seus processos.
O público quer a conscientização da área a respeito dos impactos que ela causa ao mundo e à população.
Mais do que isso, querem o “fazer algo a respeito”, que precisa acontecer agora, não depois, para que o meio ambiente ainda possa se recuperar de tantos impactos negativos causados pela humanidade ao longo de centenas de anos.
Simultaneamente, os consumidores priorizam boas experiências. Velocidade na entrega e fretes econômicos seguem sendo muito relevantes e grandes critérios de escolha. Felizmente, é possível desenvolver uma logística verde, rápida e econômica — desde que se use as ferramentas certas.
João Cristofolini, cofundador da ImLog e fundador da Pegaki, logtech adquirida pela Intelipost, traz algumas informações pertinentes nesse sentido durante a Imersão Logística Executiva da ImLog: os PUDOs (Pick Up & Drop Off) , por exemplo, conseguem reduzir entre 30% e 50% a emissão de CO² comum ao processo logístico.
Ao mesmo tempo, esse é um sistema que facilita as rotas para o entregador e reduz o tempo de rua dos veículos, automaticamente barateando os custos para a empresa.
Outros pontos de atenção levantados por Cristofolini incluem cuidados com embalagens, fontes de combustíveis utilizados, estratégias de entrega reversa e tipos de veículos utilizados, entre outros.
Já existem estudos apontando até mesmo a tendência das bicicletas de carga como alternativa sustentável e mais eficiente de entrega, como o relatório “The Promise of LowCarbon Freight” realizado em parceria pelas organizações britânicas Possible, Active Travel Academy e KR Foundation.
Todos esses dados mostram que a logística verde não só é possível, como também é rentável, eficaz e cada vez mais se encaminha para ser imprescindível.
Uma boa estratégia ESG nesse departamento tem o potencial de trazer resultados exponenciais.
Não há razão alguma para que os clientes não optem por uma entrega mais sustentável, sendo ela também rápida e de alta qualidade.
Eventualmente, não fará sentido que exista outro tipo de entrega. E o que, hoje, ainda é um diferencial, logo se tornará um pilar para a logística mundial.
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