O dropshipping se popularizou justamente por sua praticidade. Essa estratégia funciona como uma espécie de vitrine online, em que todos os processos são realizados por um terceiro.
A MadeiraMadeira atende mais de 7 milhões de clientes e em 2021 virou unicórnio. Com um modelo híbrido entre e-commerce, marketplace e lojas físicas, possui mais de 2 milhões de produtos – uma trajetória e tanto, mas nem sempre foi assim.
Fundada em 2009, a MadeiraMadeira ganhou tração apenas em 2012, quando passou a operar em um modelo dropshipping, que inclusive, originou seu nome.
No início, a startup utilizava o modelo de dropshipping para vender pisos de madeira e, posteriormente, aumentou o portfólio para materiais de construção. Em 2013, iniciou a venda de móveis e atualmente, o foco é o segmento de casa e decoração.
Embora opere através de um processo logístico próprio, a estratégia de dropshipping foi essencial para que escalasse, se tornando a maior loja online especializada em produtos para casa do Brasil.
Para Leandro Bassoi, mentor da ImLog e COO da MadeiraMadeira, a empresa continuará trilhando um caminho de sucesso, impactando todo o mercado.
“Quero continuar construindo o maior e melhor case de sucesso no setor de móveis aqui no Brasil e também construir um case de sucesso no mundo da logística, fazendo com que a empresa seja um local de destino não só para nossos consumidores, mas também para lojistas e fornecedores, ou seja, que enxerguem que o melhor canal para destinar seus produtos é através da logística da MadeiraMadeira. Esses são meus planos do presente e do futuro.”
Leandro Bassoi, mentor da ImLog e COO da MadeiraMadeira
Nesse artigo, explicamos o que é e como você pode colocar essa estratégia em prática!
A internet ajudou a impulsionar uma série de estratégias e soluções, uma delas foi o dropshipping. Popular no varejo, o dropshipping é um modelo de negócio em que o vendedor atua como um intermediário entre o fornecedor e o cliente.
Nesse caso, o vendedor expõe produtos dos fornecedores online e caso a compra ocorra, a logística e os custos com a entrega, por exemplo, são de responsabilidade do fornecedor, por isso, não é necessário ter um estoque.
Quando o cliente efetua o pedido, o vendedor ganha uma comissão da venda e avisa o fornecedor, que envia o produto para o consumidor final.
O tamanho do mercado global de dropshipping foi avaliado em US$ 225,99 bilhões em 2022 e deve registrar uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 23,4% de 2023 a 2030, ou seja, as compras online tendem a continuar sendo uma grande oportunidade de negócio.
Se interessou? A seguir, explicamos como esse modelo de negócios funciona!
A seguir, entenda como o dropshipping funciona na prática:
No dropshipping, o vendedor trabalha com listas de produtos dos fornecedores, muitas delas automatizadas. Além de acesso ao estoque disponível, assim que uma compra é feita, o item é removido da lista automaticamente, tornando o processo muito mais prático.
Algumas vezes, é preciso fazer isso manualmente, mas grande parte dos sistemas são automáticos – capazes até de atualizar a própria loja virtual do vendedor. O importante é ter acesso a esses dados em tempo real.
Os pedidos são feitos pelo e-commerce e o processo de atração é de responsabilidade do administrador da loja virtual. É fundamental investir tempo e energia na hora da prospecção, justamente porque impacta diretamente na conversão.
Assim que a compra é feita, o fornecedor é notificado automaticamente, e passa a ter acesso aos dados pessoais e de envio do comprador. Quanto mais ágil é esse envio, melhor!
Uma vez que essas informações já estão com os fornecedores, a entrega é feita por eles. Normalmente, todo o suporte – incluindo atendimento e outros serviços do pós-venda também são de responsabilidade do fornecedor.
Enquanto o dropshipping não necessita de estoque e o fornecedor não aparece para o cliente final, o e-commerce necessita de um estoque próprio. Além disso, é de responsabilidade do e-commerce estruturar processos logísticos da entrega. Em resumo, a operação é bem similar a uma loja física.
O marketplace, por sua vez, reúne diversos fornecedores diferentes e o empreendedor opera como um intermediador dos negócios, já que é responsável pela plataforma.
Nesse caso, também não é preciso lidar com estoque ou logística, no entanto, é preciso focar em atrair fornecedores e clientes, similar ao dropshipping – em contrapartida, o marketplace tende a gerar mais rentabilidade e segurança.
Listamos a seguir, alguns dos principais benefícios de empreender através dessa modalidade:
Em contrapartida, algumas desvantagens são:
Se você está pensando em empreender nesse modelo, separamos algumas dicas que podem ajudá-lo na implementação:
Assim como qualquer outro modelo, o dropshipping apresenta vantagens e desvantagens, e cabe ao empreendedor entender o que busca agora e o que deseja construir no futuro.
A MadeiraMadeira é um excelente exemplo para ilustrar que as estratégias são vivas, e não devem ser tratadas como permanentes, caso contrário, seu negócio jamais poderá acompanhar as mudanças do mercado, do consumidor e da tecnologia.
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