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Hotel Grand Mercure, São Paulo – Vila Olímpia
Sábado (01/07) das 7:30h às 21:30*
Domingo (02/07) das 7:30h às 17h*
*horários sujeitos a mudanças
Em processos complexos e multifacetados como os que compreendem as cadeias logísticas das empresas, um desafio constante é a integração de informações que concernem ao percurso do produto, da empresa até o consumidor final.
Uma solução que tem contribuído para o aperfeiçoamento dos processos da logística é a Torre de Controle, conceito que vem se solidificando no debate em torno do assunto.
Trata-se de uma ferramenta que contribui de modo a monitorar o processo logístico como um todo, tornando possível localizar potenciais problemas no sistema e resolvê-los antes que isso chegue à atenção do cliente, elevando o nível de serviço oferecido aos públicos consumidores.
Ao fazê-lo, a Torre de Controle consegue também promover mais economia e produtividade em todo o percurso.
A Torre de Controle representa um salto, portanto, na efetivação dos processos logísticos viabilizados pelas empresas.
“Com demandas cada vez maiores e mais sofisticadas, dado o crescimento e a progressiva familiarização do público brasileiro com a prática do e-commerce, é necessário incorporar tecnologias mais complexas e eficientes no dia a dia das empresas da área de logística para assim cumprir com as altas expectativas dos consumidores”, explica André Brumer, especialista na gestão operacionais de processos logísticos, que já colaborou com gigantes do setor, como Vale, Rappi e Americanas.
A Torre de Controle funciona como uma área que permanece conectada durante todo o tempo da operação aos processos logísticos, integrando todas as informações relacionadas a eles.
Sua missão é basicamente realizar o monitoramento em tempo real de todos os indicadores que possam impactar a operação logística e tomar medidas corretivas para eventuais desvios que sejam localizados.
Para que isso se efetive, é necessário que se mapeie os processos e potenciais problemas que possam surgir em cada um deles, com planos de ação corretivos já preparados e prontos para serem acionados quando estes forem identificados.
O objetivo é melhorar a experiência do cliente, que deverá ter mais conforto e segurança em todo o seu percurso de compra.
Em um caso de utilização prática de uma Torre de Controle, podemos imaginar que uma empresa de delivery de refeições opere na cidade de São Paulo, maior praça comercial do país. Num determinado dia, chove intensamente e toda a operação fica caótica.
“Nesta ocasião, a Torre de Controle poderia alertar imediatamente ao time de marketing para que naquele dia não fosse liberada nenhuma promoção, evitando assim que a operação fique ainda mais sobrecarregada e comece a atrasar os pedidos dos clientes, gerando uma má experiência e insatisfação por parte deles”, exemplifica Brumer.
A Torre de Controle é formada por três pilares fundamentais, que dizem respeito às pessoas, às ferramentas e aos processos. Cada um deles têm seus desafios particulares.
O desafio principal diz respeito à formação de um time que esteja preparado para atuar em turnos fora dos horários comerciais, como às noites, aos feriados, fins de semana etc.
O maior obstáculo se relaciona com a compreensão das raízes dos problemas operacionais que acontecem, além de como realizar a medição dos gatilhos que evidenciam que o problema está por acontecer.
O último pilar tem por principal desafio a constituição de sistemas que sejam capazes de trazer informações o mais rápido possível e distribuí-las para toda a cadeia.
Há um custo sistêmico associado a essa necessidade de velocidade pela qual a informação deve circular.
“Ao já ter os problemas potenciais em vista e poder prover soluções sem demora, a Torre de Controle confere mais praticidade e economia aos processos logísticos”
André Brumer
Especialista na gestão operacionais de processos logísticos
Com a efetiva integração dos dados relacionados aos processos logísticos num hub central, incorporado pela Torre de Controle, é possível agilizar o processo de identificação de problemas, de análise de possíveis soluções e de realização de intervenções de forma rápida e eficiente.
“Ao já ter os problemas potenciais em vista e poder prover soluções sem demora, a Torre de Controle confere mais praticidade e economia aos processos logísticos, representando uma evolução significativa nas dinâmicas das empresas relacionadas à logística”, explica Brumer.
Além da Torre de Controle poder ser apropriada por empresas de vários segmentos (como supermercados, restaurantes, farmácias etc), sua utilização pode servir de modo a aumentar a qualidade da experiência do cliente, que ganha um senso mais apurado de previsibilidade e conforto em sua jornada de compra.
Mais um benefício é uma maior integração de diversas áreas da empresa: marketing/comercial, logística e a área de atendimento ao cliente, garantindo que exista um alinhamento de toda empresa no processo de entregas e atendimento ao consumidor.
Além dos diversos benefícios, também existem alguns desafios que podem surgir durante a implantação da Torre de Controle. Aqui estão alguns dos mais comuns:
Uma Torre de Controle eficiente requer a integração de sistemas de diferentes áreas, como transporte, armazenagem, planejamento de rotas e gerenciamento de estoque. A integração de sistemas legados e a interoperabilidade entre eles pode ser um desafio técnico significativo.
A precisão e a qualidade dos dados são fundamentais para o funcionamento adequado de uma Torre de Controle. A coleta de dados confiáveis e em tempo real de diferentes fontes pode ser um desafio, especialmente quando se lida com fornecedores externos ou sistemas legados que não estão prontos para integração.
A implementação de uma Torre de Controle requer padronização eficiente dos processos logísticos em toda a organização. Isso pode exigir uma mudança cultural e a cooperação de diferentes departamentos ou parceiros externos, o que pode ser desafiador em termos de resistência à mudança e alinhamento de objetivos.
Para garantir que ela seja utilizada de forma eficaz, é necessário capacitar a equipe responsável por sua operação. Isso pode envolver treinamentos específicos sobre o uso dos sistemas, interpretação de dados, resolução de problemas e tomada de decisões baseadas em informações fornecidas pela torre de controle.
A solução deve ser projetada para ser resiliente a falhas e garantir a continuidade das operações logísticas, mesmo em situações de interrupções tecnológicas, como falhas de energia ou problemas de conectividade. É importante ter planos de contingência adequados para lidar com essas situações.
Sua implantação pode envolver mudanças nas responsabilidades e processos de trabalho dos envolvidos na cadeia logística, tanto internos quanto externos. É essencial envolver os stakeholders desde o início, comunicar os benefícios e ouvir seus feedbacks para garantir sua aceitação e engajamento.
A implementação pode exigir investimentos significativos em termos de infraestrutura tecnológica, integração de sistemas, treinamento e recursos humanos. É necessário realizar uma análise cuidadosa dos custos e benefícios esperados para garantir um retorno do investimento satisfatório.
Esses desafios podem variar de acordo com o contexto específico de cada organização, mas abordar essas questões durante a implantação de uma torre de controle na logística pode ajudar a minimizar os problemas e maximizar os benefícios obtidos com a adoção dessa abordagem.
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