À medida que a tecnologia avança, a cadeia de suprimentos também evolui. Uma das características da Nova Logística é o uso da tecnologia, que além de impulsionar uma série de setores, é fundamental para a logística empresarial, responsável por organizar e otimizar processos de produção.
Neste artigo, vamos entender melhor o impacto tecnológico na logística e como algumas delas estão revolucionando a cadeia de suprimentos!
A palavra “eficiência” se tornou uma “buzzword” no mundo da logística, no entanto, integrar processos de maneira eficaz não é uma tarefa simples.
Da compra ao armazenamento, do transporte a entrega, administrar todos esses estágios vem se tornando um desafio para muitas empresas, principalmente quando começam a crescer, o que faz com que a relação entre eficiência e custo se intensifique.
Nesse cenário, a tecnologia aplicada à cadeia de suprimentos oferece integração e agilidade através da automação de processos, sistemas de gestão e recursos de análise de dados, só para citar alguns.
Considerando que cada produto tem sua própria jornada – além de diferentes necessidades ao longo do percurso -, a tecnologia permite um caminho mais previsível, garantindo que a empresa tenha mais controle e informações disponíveis sobre cada etapa, melhorando inclusive a gestão.
Que a tecnologia está moldando a cadeia de suprimentos você já sabe, mas agora deve estar se perguntando: que tecnologias são essas? A seguir, separamos algumas das principais tendências tecnológicas da área logística e como cada uma dela está transformando o supply chain:
A seguir explicamos melhor a aplicação de cada tecnologia:
A definição faz referência a um grande volume de dados que, uma vez analisados, podem embasar decisões estratégicas. Ao utilizar a tecnologia big data, os gestores podem perceber tendências, pontos de melhoria e apontar os principais pontos fracos da operação, relacionando melhor os resultados da empresa e as métricas que suas atividades geram.
A Internet das Coisas, ou Internet of Things (IOT), é a tecnologia que conecta produtos, aparelhos, ferramentas e qualquer outro mecanismo à internet para troca de informações. Quando aplicada na logística, torna-se Industry Internet of Things (IIOT).
Uma aplicação comum na logística são os contêineres inteligentes, que permitem o rastreamento e localização exata da carga. A tecnologia também pode ser aplicada a caminhões.
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Os wearable devices são tecnologias vestíveis que podem ser utilizadas para facilitar a comunicação ou até mesmo diminuir o esforço físico.
Por exemplo, é comum para profissionais que trabalham em armazéns movimentarem uma série de caixas ao longo do dia, aumentando riscos de lesões e dores musculares. Nesse caso, o uso do exoesqueleto pode reduzir em até 70% a tensão nas costas e nos músculos superiores.
Os wearables podem ser utilizados no momento da entrega e também no estoque, garantindo maior comodidade e agilidade aos processos.
Ganhar agilidade é fundamental para a logística. Nesse sentido, quanto mais rápido for a transmissão de dados, melhor é para a cadeia de suprimentos, que diminui eventuais erros.
Semelhante às soluções baseadas em nuvem, o fog computing dá um passo além e otimiza ainda mais o processo de transmissão de informações. Ao reduzir a quantidade de dados enviada a Data Centers em Nuvem, o fog computing melhora o tempo de resposta para aplicações em que a velocidade é vital.
Embora a chamada robótica da última milha esteja em seus estágios iniciais, veículos de entregas automatizadas já estão sendo desenvolvidos, testados e utilizados por startups, tanto, que a McKinsey indicou que os veículos autônomos serão responsáveis por cerca de 80% das entregas em um futuro próximo.
Nesse cenário, o last mile pode ser realizado de maneira mais eficiente, reduzindo custos e aumentando a satisfação do cliente. De acordo com um relatório da PwC, a digitalização e automação dos procedimentos logísticos e dos veículos de transporte de mercadorias poderão reduzir os custos de logística e transporte em 47% até 2030.
A cadeia de suprimentos, também conhecida como supply chain, é a área responsável por todo o processo de produção e venda de um produto, desde a compra de insumos até a entrega para o consumidor final, tornando-se cada vez mais estratégica para empresas que desejam se destacar da concorrência.
Apesar de muitas já estarem otimizando seus processos tradicionais, o sucesso tende a ser moderado. Por que? De acordo com a McKinsey, para que haja um impacto real, é preciso olhar para processos, estruturas e pessoas, efetuando mudanças que sustentarão as mudanças.
Em outras palavras, para entender como a tecnologia está moldando a cadeia de suprimentos, as empresas devem parar de negligenciar a evolução de seu próprio modelo operacional. Como? Fazendo perguntas centrais ao longo dessas três dimensões, e a partir delas, desenvolver os pilares de um modelo operacional que atenda às demandas do mundo digital.
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