O objetivo do acordo ferroviário e portuário é ligar os países do Oriente Médio por ferrovia e conectá-los à Índia por porto, ajudando o fluxo de energia e comércio do Golfo para a Europa, segundo autoridades dos EUA, reduzindo o tempo de transporte, custos e o uso de combustível.
Movimento estratégico por trás do acordo
O pacto surge como uma tentativa dos Estados Unidos de se apresentar como um parceiro e investidor alternativo para os países em desenvolvimento no grupo do G20, um contraponto ao Cinturão e Rota da China na infraestrutura global.
Conhecido pela sigla em inglês ICR, a iniciativa iniciada em 2013 construiu redes comerciais e de infraestrutura conectando a Ásia com a Europa e a África, dentro e fora das antigas rotas comerciais da Rota da Seda Marítima do século XXI.
Biden se referiu ao acordo como um “grande negócio” que ligaria portos em dois continentes e levaria a um “Oriente Médio mais estável, mais próspero e integrado”. A parceria fortalece também os planos da Arábia Saudita para se tornar centro logístico global para Ásia, Europa e África.
Jon Finer, assessor adjunto de segurança nacional dos EUA, disse que o pacto beneficiará os países de baixa e média renda da região e possibilitará um papel fundamental para o Oriente Médio no comércio global.
Um memorando de entendimento para o acordo ferroviário e portuário estava previsto para ser assinado pela União Europeia, Índia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, EUA e outros parceiros do G20.
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