Transformando a logística por meio da colaboração

Entenda como a colaboração entre empresas pode transformar a logística e contribuir para um futuro mais produtivo e sustentável.
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A colaboração já vem transformando o modo como vivemos e enxergamos as relações econômicas. Essa, aliás, é uma tendência confirmada por uma pesquisa recente feita em 60 países pela Nielsen Company, revelando que duas em cada três pessoas estão dispostas a compartilhar ou alugar algo seu. 

O mundo está vivendo um momento em que todos querem se sentir úteis e descobrir seus propósitos – e estes, “podem ser encontrados na colaboração”.

 Jeremy Rifkin em seu último livro “A Sociedade do Custo Marginal Zero: A Internet das Coisas, os Bens Comuns Colaborativos e o Eclipse do Capitalismo” enfatiza a importância da colaboração e da criação de bens comuns, onde as pessoas compartilham recursos, informações e conhecimento livremente. 

O autor acredita que a colaboração é a chave para o futuro da economia e que a noção de propriedade privada está cedendo espaço para uma abordagem mais compartilhada. Rifkin vê também a colaboração e a economia dos bens comuns como uma resposta aos desafios da escassez de recursos e da degradação ambiental.

O compartilhamento passa a ser tendência

A economia compartilhada vai crescer significativamente nos próximos anos à medida que a população global se torna cada vez mais interconectada. O consumo colaborativo e o compartilhamento de ativos se tornarão a norma e continuarão a transformar indústrias como transportes, imóveis, viagens e turismo e muitas outras.

transformando a logística através da colaboracao

Além de aproveitar bens materiais, a economia compartilhada também abraça a ideia de utilizar as experiências e habilidades dos indivíduos e de seus modelos de negócios. Isso significa que alguém com conhecimento em áreas específicas pode compartilhar suas experiências e expertise com outros indivíduos por meio de um site especializado, recebendo uma vantagem financeira em troca*. (*Amani Zaher, “The sharing economy opens up new prospects for growth.)

A economia compartilhada afeta o mercado competitivo de forma direta, uma vez que as atividades nesse setor aumentaram a oferta de produtos e serviços. Esse aumento na oferta, por sua vez, levou naturalmente a uma redução nos preços.

Você pode esperar um aumento na predisposição ao compartilhamento conforme mais indivíduos se conscientizem dos benefícios da economia compartilhada e da facilidade gerada por ferramentas inovadoras – plataformas que por meio de novas tecnologias, habilitam o acesso a bens e serviços, ïtens ociosos.

O desafio de desconstruir a competitividade na logística 

Segundo Nestor Felpi, diretor de logística com experiência em empresas como: Avon, Natura, Philips, Clorox, P&G e investidor advisor da LogShare: “a área de logística não deve ser terreno de competição entre embarcadores

A colaboração pode assumir várias formas e sim, podemos construir uma rede de maneira que permita às empresas se complementarem sem arriscar sua participação de mercado ou propriedade intelectual.

Uma execução compartilhada se limita a busca por performance e eficiência. Calibrando a visão coletiva de melhor atender às necessidades de seus clientes, gerenciar os riscos, aumentar a eficiência e também, aperfeiçoar a produtividade. 

Aprender a diferença entre uma competição saudável e os benefícios de recursos compartilhados pode ajudar a expandir o seu negócio de forma exponencial. Quanto mais cada empresa puder contar com os recursos da outra, menores serão seus custos operacionais. 

No entanto, é importante considerar e selecionar cuidadosamente os parceiros B2B certos com base na expertise da indústria, valores compartilhados e alinhamento de público-alvo.

A seguir, vamos dar um pouco mais de ênfase em dois pontos que frequentemente causam atritos e resistência em uma relação de compartilhamento de recursos e ativos. É importante compreender esses desafios para transcendê-los rumo a  parcerias bem-sucedidas e duradouras.

Pouca confiança entre empresas

A confiança é o pilar essencial de parcerias sólidas. Para construir e fortalecer essa confiança, é fundamental criar um ambiente onde os compromissos são cumpridos, as promessas são mantidas e a confiabilidade é uma constante. 

Para alcançar isso:

  • Respeite a confidencialidade e proteja a propriedade intelectual de seus parceiros.
  • Reconheça e valorize a expertise, contribuições e perspectivas que seus parceiros trazem para a colaboração.
  • Dedique-se ativamente à construção de relacionamentos, tanto em nível individual quanto organizacional. Isso inclui investir tempo para entender os valores, estilos de trabalho e nuances culturais uns dos outros.

Cultivar essa confiança mútua e respeito, solidifica a base da parceria, aprimora a colaboração e promove um ambiente de trabalho harmonioso, onde todos conseguem prosperar.

Incompatibilidade de sistemas

Enfrentar dificuldades de integração é uma das complexidades que podem surgir no âmbito das parcerias B2B. Quando se trata de unir processos, dados e principalmente sistemas que funcionam de maneira distinta, isso pode se tornar um desafio significativo, consumindo tempo e recursos consideráveis. 

Um dos principais obstáculos na integração B2B reside na ausência de padronização dentro da indústria. Cada empresa opera com seus próprios sistemas, processos e formatos de dados exclusivos, o que cria uma barreira entre as partes interessadas. 

As empresas se veem incapazes de lidar com diferentes formatos de dados e protocolos de maneira cooperativa, o que afeta negativamente sua capacidade de firmar parcerias eficazes, pois a operação conjunta se torna mais complicada e sujeita a erros pelo excesso de intervenção manual. 

Portanto, adotar a tecnologia adequada, promover uma comunicação eficiente e direcionar esforços para a gestão de dados e segurança são os fundamentos essenciais para vencer os desafios da integração B2B, resultando em uma colaboração aprimorada e maior eficiência no processo.

Adotando um agente de convergência

Via de regra, as organizações possuem uma ferramenta para a captura de dados, outra para limpeza e preparação, e mais uma para visualização. Essa fragmentação de ferramentas e processos (muitas vezes manuais) pode resultar em ineficiências, falta de integração e dificuldades na obtenção de insights valiosos a partir dos dados.

Isso dificulta a colaboração na medida que se tem de lidar com diferentes formatos de dados e diferentes planilhas conforme o que já foi mencionado anteriormente. 

Portanto, adotar uma plataforma inovadora baseada em SaaS que simplifique e traduza diferentes linguagens computacionais se torna a manobra assertiva para se atingir a tão desejada transformação digital e a sinergia entre companhias. 

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A plataforma LogShare está perfeitamente alinhada com todas essas aspirações de inovações tecnológicas. Por meio dela, os agentes logísticos têm uma visão completa de toda a operação de transporte de cargas, desde o agendamento do frete até a entrega final.

Para fortalecer ainda mais essa proposta, nossos sistemas dispõe de interfaces preenchidas com diversos indicadores de eficiência, produtividade e sustentabilidade que se entrelaçam para fornecer relatórios e painéis informativos que atendem às necessidades de todos os envolvidos na operação.

A proposta de valor da LogShare baseia-se na colaboração genuína e é fácil de comunicar: conectar embarcadores e transportadoras interessados em compartilhar a capacidade ociosa de seus veículos de transporte, aproveitando sua disponibilidade nas rotas em que estão com retornos vazios.  (Saiba mais sobre o Backhaul Logístico

É exatamente essa a logística colaborativa que anunciamos, o elo  conector entre vantagem competitiva, produtividade e sustentabilidade. Esses pilares já são uma realidade na cultura de empresas com uma agenda sólida de responsabilidade social e governança corporativa (ESG).

Conclusão

Ao colaborar com parceiros de mentalidade semelhante, as empresas podem criar relacionamentos em que todos saem ganhando. Uma vitória de três ganhadores: o embarcador A, o embarcador B e a transportadora.

Por meio de um planejamento e coordenação conjuntos, os novos parceiros podem eliminar ociosidades, melhorar a gestão da cadeia de suprimentos e aprimorar a eficiência operacional.

A colaboração entre agentes genuinamente dispostos a adotar práticas compartilhadas é o sinal verde para gerar um impacto positivo em toda a cadeia de suprimentos. E como protagonista da logística, você tem a oportunidade de liderar essa mudança e tornar essa visão uma realidade.

Juntos, podemos transformar nossa indústria e contribuir para um futuro mais produtivo e sustentável.

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