Em fevereiro de 2021, o Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS, na sigla em inglês) fechou um acordo com a Oshkosh para a encomenda de até 165.000 veículos ao longo de 10 anos, em uma transação que poderia valer US$ 6 bilhões ou mais.
Os novos veículos substituirão grande parte dos veículos antigos que não possuem airbags e outros equipamentos de segurança, bem como ar-condicionado.
Então, em março de 2022, o USPS fez um pedido inicial de US$ 2,98 bilhões para 50.000 veículos e esperava começar a recebê-los em outubro de 2023.
No entanto, a entrega está atrasada e a nova data passou a ser junho de 2024. O atraso foi divulgado em uma apresentação no tribunal na última segunda-feira (1/05).
O caso vem gerando polêmicas que envolvem, inclusive, questões ambientais, já que a predominância da compra era para veículos movidos a gasolina. Entenda a seguir.
Veículos elétricos
Em abril de 2022, logo após a compra, 16 estados e grupos ambientalistas entraram com um processo para impedir o plano do USPS de comprar principalmente veículos a gasolina, argumentando que a agência não cumpriu as regulamentações ambientais (ESG).
Em sua apresentação no tribunal, o USPS disse que planejava apresentar uma declaração suplementar de impacto ambiental para modificar o programa de aquisição dos veículos.
Em agosto, o Congresso concedeu à empresa US$ 3 bilhões como parte de um projeto de lei climática de US$ 430 bilhões para a compra de veículos elétricos e para a infraestrutura de carregamento. Em fevereiro, o Serviço Postal anunciou que compraria 14.000 estações.
Em um novo anúncio, em dezembro de 2022, a companhia declarou que iria dobrar a quantidade de veículos de entrega elétricos previstos para compra, após ter afirmado inicialmente que compraria quase exclusivamente veículos de entrega a gasolina.
Até 2028, serão adquiridos pelo menos 66.000 veículos elétricos (EVs), incluindo 45.000 dos 60.000 NGDVs feitos pela Oshkosh.
O USPS também espera comprar 9.250 EVs Ford E-Transit a partir do final deste ano e um número igual de modelos a gasolina da Stellantis, controladora da Chrysler.
Com informações do Yahoo Finance e da Reuters.
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