Melinas: juntas impulsionando a carreira de mulheres na logística

Conheça a história e as ações desenvolvidas pela rede de mulheres do MercadoLivre

Precisamos falar sobre isso

“Já imaginou ter que pensar se deve investir para ser um CEO ou ter uma família?”. Este questionamento foi feito por Regina Rufino dos Santos, Gerente Sênior de Operações do CAD do MercadoLivre em Lauro de Freitas (Bahia). Se você, que está lendo este texto, for um homem pode achar que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Porém, ter que escolher entre o sucesso profissional ou a constituição de uma família faz parte do dia a dia da maioria das mulheres no Brasil.

“Nos meus 22 anos de carreira eu só tive uma chefe mulher, durante pouquíssimo tempo, menos de um ano. Muitas vezes até me esqueci disso. E fui percebendo que muitas mulheres não avançam na carreira por medo ou dúvida sobre se, de fato, têm competência para assumir tal cargo ou responsabilidade”, conta.

Casada, 43 anos e camaçariense – como fez questão de ressaltar – Regina está no MercadoLivre, ou Meli como é carinhosamente chamado, há quase 2 anos e meio. Sem experiência prévia no segmento de logística, mas com uma bagagem cheia de conhecimento em pessoas, a então gerente se sentiu privilegiada por ter sido tratada “como qualquer pessoa” durante o processo seletivo.

“Agradeci por ter realizado uma entrevista com o VP de uma empresa como o Meli e ele ter me tratado como se eu fosse uma pessoa, como todo mundo. Porque eu não preciso que alguém diga que é preconceituoso, eu sinto. Desde o primeiro dia eles sempre me falaram que eu poderia chegar aonde eu quisesse, que tudo dependia das minhas entregas e do meu trabalho. E é verdade, eu sinto isso aqui, na prática”, completa Regina.  

Agradeci por ter realizado uma entrevista e ter sido tratada como se eu fosse como todo mundo. Porque eu não preciso que alguém diga que é preconceituoso, eu sinto.

Regina Rufino dos Santos
Gerente Sênior de Operações do CAD do MercadoLivre

A mãe da Melinas

E foi do desejo desta mulher, no auge da pandemia em março de 2021, que a rede de mulheres Melinas foi idealizada. 

“Eu queria poder compartilhar um pouco da minha história, ensinar algo que outras mulheres tenham desejo em saber, ajudar de fato na carreira delas”, explica Regina. 

Com a ajuda de outras áreas da empresa, para reunir as pessoas que poderiam colaborar e que gostariam de participar da rede, além do incentivo indispensável de Luiz Augusto Vergueiro, Diretor Sênior de Operações Logísticas do Mercado Livre, o Melinas foi lançado em março de 2022. 

Com cerca de um ano de existência, a rede já se expandiu do CAD da Bahia para os 10 CADs do Meli no Brasil e impactou mais de 700 mulheres com suas ações.

“Eu falei para a Regina o que falo sempre para quem entra no MercadoLivre: vem com a gente, faz o seu melhor e você pode chegar onde você quiser, pode fazer o que estiver ao seu alcance para melhorar a sua vida e a vida das pessoas. Quando ela me disse sobre o Melinas só poderia apoiar e caminhar com ela para transformar a vida de mais e mais mulheres”. Luiz Augusto Vergueiro, Diretor Sênio de Operações Logísticas do Meli. 

Preparando líderes

O Melinas funciona através de mentorias e oficinas realizadas por colaboradores do MercadoLivre de forma 100% voluntária e é dividido em duas temporadas durante o ano. No início de cada temporada são abertas as inscrições para as mulheres que querem receber mentorias, as chamadas impulsionadas. Qualquer mulher que trabalhe no Meli pode se inscrever. 

 

Já para as oficinas, que acontecem pelo menos quatro vezes por temporada, as inscrições são pontuais. “Oficinas são como palestras, bem mais amplas, podem atingir bem mais mulheres. Podem ir de 60 a 200, por exemplo”, explica Regina. “Os temas vão desde a construção de um CV, até Protagonismo Feminino e O Poder da Ação”, completa. 

 

A prioridade para se tornar mentor no Melinas é das mulheres colaboradoras do Meli. Porém, sendo a logística um segmento majoritariamente masculino, nem sempre é fácil encontrar líderes do sexo feminino. “Aqui na Bahia existe muito equilíbrio de gênero, idade e deficiência. Porém, tem muitas operações que ainda predominam os homens”, exemplifica a gerente. “Por isso precisamos trazer alguns destes homens para serem mentores e ajudarem na construção de mulheres mais fortes”, ressalta Regina. 

No MercadoLivre como um todo, 38% dos funcionários são mulheres, superando a média do mercado de TI e Logística.

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*horários sujeiros a mudanças

“É bom ser mulher no Meli”

Segundo o Great Place to Work, o MercadoLivre é o melhor lugar (empresa de grande porte) para mulheres trabalharem no Brasil. E segundo a Regina isso é a mais pura verdade. “É bom ser mulher no Meli. Eu acredito fielmente nisso e vivo isso. Aqui se fala muito de DNA, que se você não tiver um DNA Meli, dificilmente conseguirá sobreviver. E ter DNA Meli pe respeita o outro, é dar o seu máximo, mas se divertir também. É viver o propósito de uma empresa”, afirma. “Aqui a teoria funciona, as mulheres são respeitadas e é possível ver isso através de pequenos e grandes cuidados”, completa.

Muito além de disponibilizar salinhas para que a mãe/lactante possa tirar o leite e armazená-lo, atitudes como providenciar médicos ginecologistas nos armazéns e ajudar quem queira congelar óvulos foram imprescindíveis para alcançar o primeiro lugar no ranking brasileiro.

Ninguém diz que a gente precisa engravidar aos 30 anos. Quando passa dos 35, os óvulos podem não servir mais nem para congelamento. Tenho 43 anos, tenho vontade de ter filhos e estou correndo para ver se ainda é possível. É uma coisa linda uma empresa ajudar em um tratamento tão caro”, desabafa Regina.

Regina Rufino dos Santos
Gerente Sênior de Operações do CAD do MercadoLivre

Desde julho de 2018, o MercadoLivre paga 75% do tratamento de congelamento de óvulos para qualquer mulher que seja colaboradora, tenha mais de um ano de casa e acima de 33 anos. “Uma menina de 20 anos pode nunca ter ouvido falar no congelamento de óvulos e, sendo assim, sem conhecimento, não pode ajudar em benefício próprio. Isso é uma coisa muito forte para muitas mulheres”, complementa.

Mulher que levanta mulher

A engenheira de produção nascida na periferia de Camaçari, formada pela UniBahia, e que hoje comanda cerca de 800 pessoas no CAD de uma das maiores empresas varejistas do mundo deixa como mensagem para você, homem ou mulher que está lendo este texto, o Manifesto da rede Melinas. “Ele diz muito, diz tudo o que queremos passar”, finaliza Regina

Manifesto Melinas

O impulso é uma força que nos lança para algum lugar.
Para algumas pessoas, é aquele empurrão que estava faltando.
Para outras, pode ser a força mais importante da vida.
Para nós, mulheres, o impulso faz toda a diferença.

Porque a gente sabe que triunfar profissionalmente requer força.
E, quando essa força vem de fora, em forma de rede, algo transformador acontece.
Afinal, triunfar profissionalmente também requer cooperação. 
É sobre ser apoiada por todas as que vieram antes, 
e abrir espaço para as que virão depois.

Sabendo desse poder, nasceu a Melinas:

uma rede que impulsiona a carreira de mulheres cis e trans na logística
e acredita que pode mudar vidas. Porque, quanto mais de nós estiverem no mercado,
mais portas poderão ser abertas em outros lugares, e em outras áreas.

O trabalho começa nas nossas conexões e na nossa troca de experiências.
Mas ele só continua pela força que temos juntas.

Melinas
Juntas impulsionando a carreira de mulheres na logística.

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