A startup gaúcha Grilo Mobilidade acaba lançar em São Paulo um serviço de transporte de triciclos elétricos para disputar mercado com a Uber e a 99.
Os veículos são uma opção para usuários que precisam se deslocar em curtas distâncias pela capital paulista.
Com capacidade para um condutor e até dois ocupantes, os triciclos são semelhantes a um carro tipo hatch, com transmissão, travas e vidros elétricos, cinto de segurança e rodas aro 12.
A plataforma, com 20 veículos, atenderá uma área de 5,5 quilômetros quadrados no entorno da Avenida Paulista, das 8h às 20h, de segunda a sábado, e poderá atingir uma velocidade máxima de 50 km/h.
Complemento à mobilidade urbana
Fundada em 2019 por três sócios com capital próprio, a Grilo Mobilidade começou a operar em Porto Alegre durante a pandemia, onde possui uma frota de 15 veículos e 50 mil usuários cadastrados.
A plataforma busca ser um complemento à mobilidade urbana, não um competidor direto das empresas de transporte por aplicativo.
A ideia de usar triciclos elétricos surgiu quando a empresa começou a estudar um formato de veículo sustentável que atendesse às propostas de curtas distâncias de forma mais segura, ante a explosão dos patinetes elétricos e bicicletas compartilhadas nas capitais.
“Nesses anos de operação tivemos zero acidentes”, disse o cofundador da empresa, Carlos Novaes.
Autonomia de 80 quilômetros
A escolha da maior cidade da América Latina para expandir as operações da empresa, de acordo com Novaes, levou em conta o sistema de transporte diversificado e o adensamento populacional na região selecionada para o início das operações.
Os veículos foram desenvolvidos pela Grilo Mobilidade com equipamentos de segurança exigidos pela legislação brasileira, importados de uma montadora asiática, e possuem autonomia de 80 quilômetros com uma carga completa de 8 horas, disse Novaes, sem fornecer mais detalhes citando questão contratual.
Como funciona
Para utilizar o serviço, o usuário deve instalar o aplicativo da Grilo Mobilidade e solicitar um deslocamento de pessoa ou mercadoria por meio dos veículos elétricos.
O pagamento pode ser realizado pelo aplicativo, com tarifa a partir de R$ 4,89. Ao solicitar o serviço, um condutor credenciado chega para realizar o deslocamento, conhecido como “pulo”.
Para ser um condutor
É necessário realizar um cadastro no site, possuir carteira de habilitação A ou AB e passar por um processo de capacitação.
O contrato da plataforma com os motoristas é feito em forma de MEI (microempreendedor individual), com direito a um veículo elétrico com manutenção preventiva e corretiva, recarga diária, seguro contra terceiros, entre outros serviços.
“O condutor recebe em média atualmente 60% do valor do deslocamento”, disse a empresa.
Outros tuk-tuks
Em janeiro de 2020, a Uber e a Movida lançaram uma parceria onde ofereciam o serviço de transporte por tuk-tuks elétricos em Vitória, no Espírito Santo.
Mas o serviço foi descontinuado em março do mesmo ano devido à pandemia da Covid-19 e às restrições impostas para conter a propagação do vírus.
Com informações da Forbes.
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