O mercado de marketplace teve seu primeiro “boom” em 2015 e desde então não parou de crescer. Novos hábitos de consumo e o avanço da tecnologia foram fundamentais para o crescimento exponencial, e ao que tudo indica, não há sinais de desaceleração.
Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), constatou que o setor de marketplace cresceu 3% no país em relação ao ano anterior, totalizando cerca de R$ 135,6 bilhões em vendas.
Hoje, o marketplace mais visitado no mundo é a Amazon, seguido pelo eBay. De acordo com dados do Statista, a empresa fundada por Jeff Bezos responde sozinha por mais de 20% das visitas em computadores nesta categoria, o Eay, segundo colocado, recebe pouco mais de 4%.
Como vimos, esse mercado é uma tendência global e neste artigo, você confere as principais tendências para o futuro do setor, que pretende ser cada vez mais ágil e eficiente – e tem tudo a ver com logística! Confira
O marketplace é um modelo de negócio que reúne em uma única plataforma online vários vendedores com amplo portfólio de produtos.
A principal diferença entre e-commerce e marketplace é simples: enquanto o primeiro refere-se a uma única loja, o segundo é uma espécie de shopping virtual, com muitas opções.
As plataformas de marketplace oferecem recursos como sistemas de pagamento, gerenciamento de pedidos e suporte ao cliente, facilitando transações seguras e eficientes.
Algumas características tornaram as plataformas um sucesso entre os consumidores. Entre as principais podemos destacar:
No caso do marketplace, é comum que o processo de logística e entrega seja de responsabilidade dos sellers – da gestão de estoque a separação e embalo dos itens. Os vendedores também ficam responsáveis pelo frete, envio e acompanhamento da entrega, atuando também no pós-venda.
Apesar disso, é fundamental que a plataforma entenda minimamente o funcionamento geral da operação dos sellers e a acompanhe, focando principalmente na satisfação dos clientes.
O comportamento do consumidor tem uma grande influência no mercado, ditando tendências e inovações, e isso não é diferente para os marketplaces.
A Amazon, por exemplo, lançou em 2022 o app Inspire, um feed de compras no site que é semelhante ao TikTok, considerando principalmente, o constante uso de redes sociais e como os usuários estavam consumindo conteúdo.
Ou seja, estar atento aos hábitos de consumo é fundamental não apenas para criar produtos, mas também para proporcionar a melhor experiência de compra – do pedido à entrega.
A seguir, separamos algumas das principais tendências de marketplace para ficar de olho nos próximos anos!
Venda mais intuitiva e fácil, maior automação e entrega sustentável. De modo geral, o consumidor deseja cada vez mais praticidade e sustentabilidade das empresas com as quais se relaciona.
O social selling, também conhecido como compra social, nada mais é do que a utilização das mídias sociais para gerar relacionamento e vendas.
A modalidade permite que os consumidores não apenas descubram novos produtos, mas consigam comprar diretamente do feed. O processo torna a experiência de compra mais intuitiva e com menos atrito, o que tende a aumentar a taxa de conversão.
O uso de automação e inteligência artificial deve continuar firme e forte não apenas em 2023, mas nos próximos anos também. Esses recursos permitem um nível de sofisticação operacional sem precedentes, ajudando as marcas a estreitar o relacionamento com os compradores recomendando produtos e serviços personalizados
Nesse sentido, a recomendação de produtos é uma ótima maneira de conquistar clientes fiéis. Além de aumentar a taxa de retenção, o ticket médio da compra também aumenta.
Algumas das principais automações para marketplaces são os famosos chatbots, agendamento de entregas e processamento de reembolsos, só para citar alguns.
Utilizando esses recursos, os marketplaces podem melhorar a eficiência, reduzir os erros e aumentar a produtividade, facilitando também o dia a dia dos sellers.
Velocidade e sustentabilidade é o que a maioria dos clientes espera na hora da entrega.
Por conta disso, é fundamental que os marketplaces comecem a se associar com empresas de logística com operações mais sustentáveis.Além disso, investir em rotas inteligentes tende a reduzir as emissões de gases do efeito estufa, tornando a entrega menos poluente.
À medida que os consumidores tornam-se mais conscientes sobre seus hábitos de consumo, os marketplaces devem se atentar não só a maneira como comunicam em suas plataformas, como também os parceiros com os quais se associam, sendo transparentes e claros sobre suas iniciativas sustentáveis.
Outro ponto importante é a personalização. Cada vez mais, os consumidores querem se sentir únicos para as marcas, e utilizar recursos tecnológicos será essencial para promover uma experiência de compra “sob medida”.
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