Em meio a tantas mudanças, quais assuntos tratar em um Fórum Internacional Supply Chain? Nos últimos anos, o nível de complexidade da cadeia de suprimentos só cresceu, e ao mesmo tempo que a tecnologia possibilitou uma gestão mais eficiente, novos desafios surgiram.
Foi pensando nisso que o 29º Fórum Internacional Supply Chain e Expo Logística reuniu especialistas do setor para apresentar casos, tendências e boas práticas em logística e supply chain nos dias 16, 17 e 18 de outubro no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo.
Foram mais de 70 palestrantes e 40 horas de conteúdo; o evento também foi transmitido ao vivo. A grande novidade dessa edição foi a Arena de Inovação, espaço dedicado a empresas e logitechs que estão inovando em seus segmentos.
A ImLog acompanhou de perto os painéis e compilou alguns dos vários insights do evento para você. Confira a seguir!
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A seguir, exploramos cada um desses insights de maneira mais detalhada:
Apesar dos impactos positivos, especialistas indicam que a tecnologia não traz todas as respostas, muito menos, resolve todos os problemas da operação. Um dos principais benefícios do uso de inteligência artificial para a gestão é que o uso de dados quebra vieses cognitivos, e isso é transformador.
A IA é programada e treinada para aprender uma coisa. A construção de uma cadeia resiliente é responsabilidade dos gestores, que criam critérios e devem ser capazes de analisar as recomendações. Em outras palavras, o fator humano ainda é fundamental.
Nesse sentido, o tripé “execução – integração – medição”, é a base para implementar novas tecnologias, testando e entendendo como impulsionar seu negócio, afinal, cada empresa tem seus desafios particulares.
A relação mais direta com o cliente, impulsionada principalmente pela tecnologia, não tem mais volta. Nesse sentido, o uso de ferramentas e softwares devem trabalhar juntos em prol de mais eficiência e produtividade, mas principalmente, colocando o cliente no centro. Para ter ideia, 70% do NPS tem a ver com logística.
A base para desenvolver uma logística estratégica está na omnicanalidade e no atendimento ao cliente. Nesse sentido, entender como sua empresa responde a novos comportamentos e tendências, é essencial, afinal, a solução parte da necessidade do cliente.
Para especialistas, digitalizar a experiência na logística é o próximo passo para atender as expectativas do consumidor atual, sendo o elo que une empresa e cliente.
Por que digitalizar a experiência na logística é importante?:
É fundamental que antes de pensar em inovação, a empresa tenha clareza sobre o que busca e o motivo para a iniciativa. Inovar por inovar não é o caminho mais assertivo.
A cadeia de logística está cada vez mais dinâmica, incerta e conectada, e entender a complexidade do mercado é o primeiro passo para começar a pensar em inovação, principalmente, porque envolve custos. Por isso, ter um método é mandatório.
A metodologia de inovação da AmBev é responsável por filtrar ideias e é composta por quatro etapas:
Só após passar por esse funil, é que uma inovação pode começar a ser pivotada na empresa, pois já foi previamente validada.
Muitos líderes de logística e supply chain são cobrados para reduzir custos e entregar maior produtividade, e para alcançar esses resultados, são tentados a pular direto para a solução, mas isso pode causar ainda mais problemas e processos falhos.
Para ter sucesso, é fundamental começar analisando e pensando em um problema específico que precisa resolver, se não, você pode acabar otimizando o caos. Para evitar isso, é preciso ter uma base sólida de informações que servirão de insumo para qualquer mudança; para isso, começar pelo propósito é essencial.
O propósito do negócio deve ser o guia para todas as áreas da empresa e todos os fluxos organizacionais. Desse modo, é mais fácil criar uma visão de processos clara e horizontal, que acompanhe todo fluxo de valor.
Comece entendendo qual o fluxo atual, onde ele gera valor e o que não está funcionando bem. Além do fluxo de materiais, estar atento ao fluxo de informações, é essencial, afinal, a longo prazo, é pouco efetivo ter uma pequena área otimizada e o restante totalmente voltada para desperdício.
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Muitas empresas têm dúvidas sobre a implementação de iniciativas sustentáveis, principalmente, pelo custo e pela capacidade de execução.
De acordo com especialistas presentes no evento, um dos melhores caminhos é a colaboração. A troca de experiências e informações levam ao aprendizado contínuo, característica essencial para atingir a eficiência. É bom para o setor e para o consumidor.
Além disso, quando o assunto é sustentabilidade, o risco é alto e os ganhos são incertos. Criando um ecossistema de inovação e colaboração é possível diluir os riscos, criar novas oportunidades de negócios e gerar dados úteis para expandir e fortalecer iniciativas mais sustentáveis.
Com grandes companhias assumindo compromissos de descarbonização e de se tornarem net zero nos próximos anos, é certo que a pauta ESG só tende a se fortalecer e é preciso entender rápido como agir.
Após a pandemia, houve uma disrupção total da cadeia de suprimentos. Ela deixou de ser operacional para se tornar cada vez mais estratégica, com isso, o principal objetivo das lideranças atuais é diminuir os custos e aumentar o nível de serviço. Para isso, é preciso:
Inovar nas operações tende a ser uma forte alavanca de crescimento, já que não é fácil de ser replicado pela concorrência. No cerne da inovação operacional reside a pergunta: o que podemos fazer de maneira diferente e que gera valor para o cliente?
A loja de móveis Ikea, por exemplo, inovou na maneira como embala seus produtos. Ao remover as pernas dos móveis, conseguiu enviá-los pelos correios em embalagens planas, o que facilitou a distribuição e manteve a qualidade do móvel para o consumidor final..
De acordo com especialistas presentes no 29º Fórum Internacional Supply Chain, três elementos formam a base de uma estratégia de supply chain saudável e sustentável: adaptabilidade, agilidade e alinhamento – o “triple A” da logística.
A ImLog nasceu do sonho dos sócios Patrick Rocha (dLieve e VTEX), Luiz Vergueiro (Infracommerce e Mercado Livre) e João Cristofolini (Pegaki e Intelipost). Depois de criarem algumas empresas, darem start em diversas operações logísticas resolveram unir suas experiências e cases de sucesso para ajudar o mercado a realizar entregas com qualidade e acima de tudo encantando os clientes e consumidores.
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