Um ecossistema de negócios consiste em uma rede de parceiros, fornecedores, produtos, clientes e outros stakeholders que interagem de forma interdependente. Empresas como Google e Amazon são ótimos exemplos de como um negócio pode criar seu próprio ecossistema de soluções, ganhando market share e a preferência dos clientes.
A empresa fundada por Jeff Bezos, por exemplo, começou como uma livraria online, e agora, vende praticamente qualquer tipo de produto. A plataforma de e-commerce é o núcleo do seu ecossistema, mas a bigtech também oferece serviços de computação em nuvem, serviço de assinatura, dispositivos como Kindle, Echo (com Alexa), que mantêm os usuários no ecossistema Amazon.
Neste texto, você vai compreender os pilares para criar o seu próprio ecossistema, implementando uma das melhores estratégias para impulsionar o crescimento, a inovação e a competitividade.
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O conceito de ecossistema de negócios vem da biologia. Nessa disciplina, um ecossistema é composto por um conjunto de comunidades que interagem entre si e com o ambiente em que estão. Adaptado para o cenário empresarial, os ecossistemas de negócios dizem respeito a soluções e empresas interligadas.
Além das companhias, os ecossistemas incluem diferentes agentes, como clientes, fornecedores, concorrentes, entre outros elementos. Apesar de ser uma ideia consolidada, o termo evoluiu até chegar ao que é hoje.
O ecossistema pode ser definido por meio de três etapas:
Esse modelo da década de 90 era composto por grandes conglomerados. Nesse caso, o poder era centralizado e as estratégias definidas por um pequeno grupo de executivos.
O modelo distribuído se popularizou a partir dos anos 2000, prezando pela agilidade e desenvolvimento de estratégias empresariais. Diferente do modelo centralizado, as atividades e decisões passaram a ser tomadas por unidades menores, que tinham um pouco mais de autonomia.
Com o avanço da tecnologia e o crescimento acelerado das empresas, foi preciso ganhar ainda mais agilidade no processo decisório. Assim, a partir de 2010, foi necessário desenvolver um modelo que fosse veloz, mantivesse a autonomia e ainda, priorizasse a sinergia entre diferentes setores e soluções.
O modelo compartilhado foi a solução, pois mesmo que houvesse divisão e um maior grau de independência, o ecossistema atuava em conjunto.
O conceito atual foi uma evolução natural dos negócios e do mercado. Agora, diferentes empresas podem se relacionar e atuar de forma independente, focando na inovação e na satisfação do cliente, sem perder de vista a cooperação.
A seguir, separamos algumas das principais vantagens do ecossistema de negócios. Confira:
Inovar nem sempre é fácil, mas no ecossistema diferentes negócios podem atuar juntos em busca de inovação. Nesse caso, a colaboração aumenta as chances de identificar desafios e propor soluções disruptivas para os clientes.
A união de diferentes empresas tende a gerar mais inovação, e consequentemente, ganho de diferencial competitivo. No entanto, para aproveitar todos os benefícios de um ecossistema, é preciso investir na criação de processos internos otimizados e digitais, além de implementar uma abordagem data-driven, ou seja, baseada em dados.
Considere o comportamento do consumidor, tendências e novas tecnologias para gerar ideias e insights sobre o mercado ou setor em que atua. Desse modo, adotar metodologias ágeis e criar produtos relevantes para o público ideal se torna mais simples.
Em um mercado cada vez mais competitivo, criar um ecossistema de soluções tende a fortalecer a proposta de valor e ajuda a atingir diferentes públicos. Mesmo que façam parte de diferentes nichos, a cooperação entre as empresas pode potencializar pontos fortes e reduzir os pontos cegos da estratégia empresarial, utilizando diversas experiências para superar desafios.
A união de diferentes negócios fortalece a transformação digital e a logística 4.0, afinal, geram ideias inovadoras que alavancam novas tecnologias e soluções digitais. Essa abordagem que facilita a disrupção torna o acesso a ferramentas que ajudam nos processos logísticos e maior rentabilidade. Além disso, é possível implementar estratégias essenciais na era digital, como PUDOS e omnichannel.
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As oportunidades de um ecossistema podem variar, no entanto, mostra-se como um grande diferencial competitivo, pois permite que os envolvidos acessem conhecimentos e práticas que já foram validadas.
Ao fazer parte de um ecossistema, as empresas podem alcançar novos mercados e clientes, expandindo seu potencial de crescimento. A colaboração com outras empresas pode abrir portas para novas parcerias e oportunidades de negócios.
O compartilhamento de recursos e infraestrutura entre as empresas do ecossistema pode reduzir custos e aumentar a eficiência operacional. Isso pode liberar recursos para serem investidos em outras áreas, como pesquisa e desenvolvimento ou marketing.
Startups e pequenas empresas podem ter acesso a capital e investimentos através de outras empresas do ecossistema, como fundos de venture capital ou empresas investidoras anjo. Isso pode ser crucial para o desenvolvimento e crescimento do negócio.
O ecossistema de negócios pode oferecer oportunidades de treinamento e desenvolvimento profissional para os colaboradores das empresas participantes. Isso pode contribuir para a retenção de talentos e para o aumento da produtividade.
Para construir um ecossistema de negócios que gere resultados, é essencial seguir boas práticas que facilitarão a colaboração e a inovação, viabilizando a busca por novas oportunidades.
Um ecossistema se forma por diversas razões, as principais envolvem se diferenciar da concorrência estando a frente de uma grande tendência ou quando um negócio pretende ampliar seu campo de atuação, criando diferentes frentes.
É importante definir um objetivo por trás da decisão, respondendo perguntas simples, porém, poderosas, como “buscamos inovação?”, “queremos ter mais valor de mercado”? e assim por diante. Identificar o motivo por trás de um ecossistema é fundamental para traçar um plano de ação estratégico e que gere resultados.
Depois de entender qual o objetivo, é preciso ter uma noção clara acerca das possibilidades de colaborações e criação de novas soluções. Nesta fase, definir critérios e buscar alinhamento de posicionamento, missão, visão e propósito é essencial. Embora sejam negócios e produtos diferentes, é importante estar em sintonia com uma visão de médio e longo prazo, principalmente de gestão de negócios.
Após ter clareza sobre objetivos e uma visão estabelecida, é hora de formar seu ecossistema de negócios por meio de parcerias ou diversificação de portfólio, uma estratégia de crescimento comum no mercado. Embora nenhum plano esteja escrito em pedra, é interessante definir os pilares essenciais da operação, que permitirão eventuais mudanças sem impactar negativamente o core business.
Para que o ecossistema funcione, é imprescindível definir processos claros, estabelecendo KPIs para cada estratégia que será implementada. Essa abordagem focada em dados ajudará a desenvolver um plano confiável e ajudará a tomar decisões embasadas, visando a sustentabilidade do negócio.
Além de ter um diagnóstico realista sempre à mão, utilizar indicadores de desempenho será vital para propor soluções e melhorias contínuas nos projetos e iniciativas empresariais, validando ideias ou reformulando o que precisa ser alterado.
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