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Os 15 maiores e-commerces do Brasil

Os 15 maiores e-commerces do Brasil podem ser nomes conhecidos, mas algumas colocações não deixam de surpreender.

Mesmo que o tráfego do e-commerce brasileiro tenha registrado o segundo menor desempenho do ano em setembro de 2023 – 2,39 bilhões de acessos únicos contra 2,36 bilhões em fevereiro -, a expectativa é que as compras durante a Black Friday e Natal melhorem os resultados.

Ranking dos maiores e-commerces do Brasil

De acordo com o Relatório Setores do E-commerce feito em setembro desse ano, as 15 maiores lojas virtuais do Brasil  (em número de acessos), são: 

  1. Mercado Livre – 326.764.108 de acessos
  2. Amazon – 185.344.109 de acessos
  3. Shopee – 156.265.559 – de acessos
  4. Magazine Luiza – 118.089.907 – de acessos
  5. Olx – 112.057.820 de acessos
  6. Shein – 84.383.370 de acessos
  7. AliExpress – 69.953.042 de acessos
  8. iFood – 62.258.134 de acessos
  9. Casas Bahia – 48.912.992 de acessos
  10. Samsung – 44.238.469 de acessos
  11. Americanas – 34.905.576 de acessos
  12. Booking – 30.322.230 de acessos
  13. Netshoes – 29.249.630 de acessos
  14. Gran Cursos Online – 24.243.154 de acessos
  15. Voe Azul – 23.282.858 de acessos

Analisando o market share relativo aos 10 primeiros sites, o ranking com os 10 maiores e-commerces do Brasil fica assim:

Créditos: Conversion / Relatório Setores do E-commerce

Utilizando a métrica Share of Search, que identifica a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua, o relatório da Conversion analisou os principais setores do e-commerce brasileiro, e descobriu que muitos deles são dominados por um ou dois players.

Os 82% do mercado de Importados, por exemplo, está dividido entre Amazon (48%) e Shein (34%) e o de Pet, que tem  70% do share, fica entre Petz (38%) e Cobasi (32%).

As marcas com maior lembrança de marca seguindo a metodologia share of search, são:

Créditos: Conversion / Relatório Setores do E-commerce

Com o avanço do digital, os e-commerces transformaram-se em uma potência. 

Segundo dados atualizados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o e-commerce brasileiro está crescendo exponencialmente desde 2015 e faturou em 2022, cerca de R$169,59 bilhões.

Mas afinal, você sabe como um e-commerce funciona na prática?

Como funciona uma loja virtual?

Todo negócio que utiliza a internet para vender é considerado uma empresa virtual, seja vendendo produtos ou serviços.

Em contrapartida, assim como toda loja física, ela precisa de um plano de negócios consistente, encontrar bons fornecedores, investir em um bom atendimento ao cliente e principalmente, ter um site intuitivo, rápido e com o menor atrito possível.

Nesse sentido, a plataforma escolhida é uma das peças centrais para ter uma loja virtual, afinal, esse tipo de negócio funciona como uma loja física, porém no ambiente virtual. 

Quais são as modalidades de e-commerce?

Por sua praticidade, as lojas virtuais ganharam a confiança e a atenção do público. Isso fez com que a modalidade passasse a atender diferentes segmentos e públicos.

Desse modo, o modelo de negócio passou a ser pensado para atender diferentes necessidades, o que fez surgir uma série de modalidades de e-commerce.

Os 5  principais tipos de e-commerce, são:

  • Business to Business (B2B): venda feita de empresa para empresa.
  • Business to Consumer (B2C): venda realizada diretamente para uma pessoa física, no caso, o consumidor final.
  • Consumer to Consumer (C2C): a venda de cliente para cliente acontece quando a compra e venda ocorre entre duas pessoas físicas, comum em plataformas como Olx e Enjoei.
  • Consumer to Business (C2B): venda realizada de consumidor para empresa.
  • Business to Government (B2G): ocorre quando uma empresa vende para uma instituição ou governo.

Embora apresente diversidade de públicos e modelos de negócio, o ambiente virtual está cada vez mais competitivo e para ganhar a preferência dos consumidores é preciso focar cada vez mais na personalização.

Segundo o Stackla Reports, 70% dos consumidores dizem ser fundamental que uma marca ofereça uma experiência de compra personalizada para que eles realizem uma compra.

A personalização pode ser alcançada através de alguns elementos, entre eles, tom de voz da marca e tipo de abordagem para apresentar produtos e serviços, mas sobretudo, pela capacidade de conhecer o cliente. 

A seguir, te explicamos como o comportamento do consumidor pode ajudar o seu negócio não apenas a vender mais, como também, passar a fidelizar. Afinal, a personalização só acontece quando o negócio entende profundamente as necessidades e desejos dos clientes.

E-commerce: como ganhar a preferência do público no ambiente virtual

O comportamento do consumidor são sinais e ações que o cliente deixa ao longo de sua jornada de compra.

Esses “rastros” podem indicar como ele interagiu em cada etapa, fornecendo insights valiosos que se bem analisados, podem se tornar estratégias e aumentar a conversão. 

Fazendo uma boa análise, é possível mapear suas principais preferências, além de entender se houve fatores negativos que evitaram a compra. Nesse sentido, taxa de abandono de carrinho, de retenção e ainda meio para conversão em lead são sinais que podem ser essenciais para melhorar as vendas de um e-commerce.

O comportamento de compra está diretamente ligado a tendências, que nada mais são do que pistas que indicam preferências futuras – que podem ser tanto passageiras quanto mais duradouras. 

de como será o futuro e indica comportamentos que podem se manter por um período maior de tempo

Tendências do e-commerce para 2024

Uma pesquisa inédita da Opinion Box em parceria com a Octadesk, descobriu que os três principais motivos que levam a compra online são preço, praticidade e promoções e devem ser levados em consideração pelo e-commerces em 2024. 

Destacamos abaixo alguns dados da pesquisa realizada com 2.088 consumidores:

  • 6 em cada 10 consumidores disseram que a frequência de compras online aumentou no último ano e 54% afirmaram que a frequência com que compram na internet aumentará nos próximos 12 meses;
  • Nos últimos 6 meses, os usuários compraram mais roupas (58%), calçados (43%) e artigos de higiene e beleza (39%);
  • Nem tudo é comprado online. 24% não comprariam óculos, 23%, colchões e 21%, artigos de pets;
  • 67% pesquisam por produtos no Instagram antes da compra, 51%, no YouTube, 37% no Facebook e 13% no TikTok;
  • 69% já compraram produtos que viram em anúncios nas mídias sociais;
  • 41% já compraram produtos indicados por influenciadores digitais. Entre essas pessoas, 81% afirmaram que esses influenciadores estão no Instagram.

Um estudo feito pela empresa FIS, avaliou a participação do E-Commerce no ano passado em 41 países e projetou que o e-commerce brasileiro deve crescer em média 56% até o ano de 2024.

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  • Amanda Moura é formada em Ciências Sociais e do Consumo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e se dedica a estudar comportamento, consumo e tendências.

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Tags: E-commerce

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